Inicia neste sábado, dia 15 de junho, o vazio sanitário da cultura da soja em Santa Catarina. No período de 90 dias, que se estende até o dia 15 de setembro, não se pode manter plantas vivas ou remanescentes de soja no campo. O objetivo do vazio sanitário é reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática durante a entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra.

O fungo que causa a ferrugem-asiática, principal doença, e a mais severa, que ataca a cultura da soja, é biotrófico, o que significa que precisa de hospedeiro vivo para se desenvolver e multiplicar. Ao eliminar as plantas de soja na entressafra quebra-se o ciclo do fungo.

“A eliminação das plantas de soja pode ser feita por meio da utilização de herbicidas específicos para dessecação, ou de forma mecânica com operações de gradagem ou subsolagem no caso dos produtores que vão efetuar a descompactação do solo”, explica o engenheiro agrônomo da Cravil, Tiago Petry.

No Brasil, 13 estados e o Distrito Federal adotaram a medida, estabelecida por meio de normativas. Em Santa Catarina a portaria SAR nº18/2017, de 20 de julho de 2017 é que prevê o vazio sanitário. A normativa prevê multa aos produtores que não obedecerem o período e determina que compete a Cidasc a fiscalização.

“Apesar de ser um manejo previsto por lei, o vazio sanitário é de todo interesse e de benefício dos produtores”, conclui o agrônomo Cravil, Tiago Petry.

Vazio sanitário da soja inicia nesta semana.jpeg

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