A manifestação, liderada pelos caminhoneiros, que paralisou os transportes no Brasil teve reflexos imediatos no setor produtivo em vários segmentos. Na Cooperativa Cravil não foi diferente, a Fábrica de Rações e a Indústria de Arroz tiveram a produção suspensa desde o dia 25 de maio, e voltaram a funcionar nesta sexta-feira, dia 1º de junho.

Segundo o presidente da Cravil, Harry Dorow, as indústrias estão com entregas atrasadas em duas semanas. “Na área do arroz, deixamos de produzir cerca de 50 mil fardos de arroz nos últimos dias e, por isso, as vendas estão suspensas até na terça-feira, dia 5, para que se cumpra as entregas já negociadas. A Fábrica de Rações precisou interromper a produção por falta de matéria-prima e voltou, ainda não em sua totalidade, a trabalhar nesta sexta-feira (1) com produção também no sábado e domingo para tentar organizar o cronograma, o que deve levar ainda duas semanas”.

Na área de Supermercado e Lojas Agrícolas o problema foi de abastecimento das filiais. Vários produtos estavam em falta em diversas filiais, principalmente, no setor de hortifrútis e de alimentação animal. O recolhimento de leite foi prejudicado e, mesmo diante de algumas alternativas adotadas, alguns produtores ficaram sem coleta.

Os números oficiais do reflexo das paralisações na Cravil ainda estão sendo apurados. Na próxima semana, uma nova reunião deve ocorrer entre a liderança da Cooperativa para avaliar esses números e estudar ações que possam ajudar reestabelecer a produção, o mercado e, consequentemente, o resultado da Cravil.

Apesar de toda essa situação, o presidente da Cravil, Harry Dorow, reforça que a manifestação liderada pelos caminhoneiros, seguida pelos produtores rurais e comunidade, iniciaram com um objetivo contundente, diante do descaso do Governo em relação a quem produz e transporta, principalmente itens da cesta básica.

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