Neste período de final de safra, o produtor de soja deve continuar atento à ferrugem asiática com o padrão de clima que se prevê para os próximos dias. Os primeiros sintomas da doença podem ser observados durante qualquer estágio de desenvolvimento da soja, nas folhas.  

Portanto, sua presença pode ser percebida já nos primeiros dias de contato da planta com o fungo. Nesse período, é possível notar, nas folhas, alguns pontos pequenos escuros, com cerca de 1 mm de diâmetro. Os primeiros registros do fungo ocorreram, nesta safra, desde dezembro de 2023 em todo Sul do Brasil, segundo o consórcio Antiferrugem.

A temperatura mais amena, pode contribuir para a disseminação da ferrugem na produção, de acordo com o engenheiro Agrônomo, Gentil Colla Junior. Inclusive, as plantas começam a perder folha com a multiplicação do fungo. “Depois que ela infesta a folha acaba caindo, sem função na planta”, alerta.

Para as lavouras que ainda tem folhas saudáveis o manejo é possível para que não ocorra perda maior na produtividade de soja. A indicação do agrônomo é que seja realizado um manejo chamado de bombeiro. “É um manejo que dá uma pausa no protocolo de aplicação que o produtor está fazendo e faz três aplicações sequenciais de princípio ativo próprios para o controle e eliminar o fungo que está se alastrando”, explica Gentil.

“Tudo o que a gente conseguir salvar agora é menos perda de produtividade. Procure um técnico da Cravil. Todos estão orientados de como a mistura pode ser feita para que possamos ter as menores perdas possíveis.”, orienta o engenheiro agrônomo.

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