As famílias do Alto Vale já conseguem respirar com mais tranquilidade, alguns já voltaram para suas casas, outros aos poucos estão reconstruindo seus negócios e os produtores rurais, assim como todos, contabilizando os prejuízos causados pelas cheias dos últimos dias.

 

Segundo Almir Kroger, gerente regional da Epagri, em entrevista para o ND Mais, a estimativa é que R$ 450 milhões deixem de circular na economia.  “Isso é muito dinheiro perdido, lógico que tem coisas que se recuperam ainda, vamos replantar novamente e assim por diante. Mas esse valor vai deixar de circular dentro da economia aqui da região, que é fruto dessas perdas que são irreversíveis”.

 

O tempo chuvoso dos meses de setembro e outubro, aliado as temperaturas altas, já vinha preocupando os produtores, principalmente em relação as culturas da cebola e do trigo. Com a enchente que atingiu alguns municípios da região, além da cebola e do trigo, o arroz também sofreu.

 

O engenheiro agrônomo da Cravil, Gentil Colla Júnior, explicou que o Alto Vale possui 10 mil hectares de plantações e estima que 50% da área foi coberta pela água. “Com as cheias, as plantações ficaram cobertas por lodo, o que causa uma perda drástica na lavoura do produtor, podendo levar a índices de até 100%. Agora é esperar baixar e avaliar cada lavoura”.

 

O trigo que está em fase de colheita na região está se perdendo no campo. Segundo o agrônomo da Cravil, poucos produtores conseguiram colher, e boa parte da produção desta safra, na região, será simplesmente incorporada ao solo como preparo para a cultura de verão: soja ou milho.

A cultura da cebola, que possui uma importância nacional e principalmente catarinense, engloba uma área de cerca de 14 mil hectares no Alto Vale e, também, foi fortemente prejudicada. “Ela já vinha sendo pressionada em virtude de mofo e a incidência da chuva aumentou, principalmente, a bacteriose, que é um problema muito difícil de controlar por conta do manejo da praga”, destacou Gentil Colla Junior.  Além disso, as lavouras em fases vegetativas podem sofrer com falta de nutrientes no solo, obrigando o produtor a fazer novos investimentos para terminar o ciclo.

 

A equipe técnica da Cravil está percorrendo a região e junto com associados e produtores analisando a situação das lavouras. Procure a Cravil mais próxima de você, nossa equipe está preparada para orientar e ajudar.

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