Com a aprovação da CAMEX, a taxação sobre a importação da cebola será de 25%, a partir de janeiro de 2018, 20%, em 2019, 15%, em 2021 e, posteriormente, voltará a condição normal de concorrência de mercado. “Nossa luta era pra que a taxação fosse de 35%, que é o limite da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC). Não alçamos isso no momento, mas já consideramos uma grande conquista. É fruto da organização da nossa cadeia produtiva”, comentou Rafael Corsino, presidente da Associação Nacional da Cebola.

A cebola estava disputando com produtos de vários outros setores, isso porque a LETEC é limitada, apenas 100 integram a Lista. Esta conquista refletirá na comercialização da cebola nacional, em especial de Santa Catarina e da região do Alto Vale do Itajaí. A expectativa é do coordenador da Câmara Setorial da Cebola de Santa Catarina, o engenheiro agrônomo da Epagri, Daniel Schimdt. “Essa inclusão apresenta a possibilidade de quando o mercado brasileiro não tiver tão abastecido, pleitear valores mais altos. Isso deixou de acontecer desde que a cebola europeia em especial da Holanda começou a ser importada e isso para o nosso produtor trouxe bastante prejuízo”, explica.

O aumento na taxa de importação começa a valer apenas em janeiro de 2018, porem já traz um alívio para os produtores que fazem a colheita do produto em Santa Catarina, em especial no Alto Vale.

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