Mais de 200 produtores participaram ontem, dia 04, do evento promovido pela Cravil, em parceria com a Bayer e Tradecorp, em Ituporanga. O objetivo do Encontro de Produtores de Soja é de apresentar as novas tecnologias existentes para a cultura, bem como, destacar a importância do manejo adequado para cada etapa do desenvolvimento da lavoura.
Segundo o Gerente de Produção da Cravil, Moacir Warmling, a soja já ocupa 18 mil hectares na região e vem se tornando uma cultura cada vez mais forte economicamente para toda a cadeia produtiva. Para incentivar o desenvolvimento técnico da soja entre os associados Cravil, a Cooperativa lançou na noite de ontem o 1º Concurso de Produtividade de Soja. “A proposta é estimular o manejo adequado da cultura para altos rendimentos e promover a troca de experiências entre produtores e equipe técnica, visando a máxima produtividade de soja nas pequenas propriedades”, explicou Warmling.
Atualmente a média da região está em 70 sacos de soja por hectare, um número bom se comparado a média do Brasil, que está em 56 sacos/ha. Mas, de acordo com o gerente de produção Cravil, é possível aumentar em 10 sacos a média, utilizando as tecnologias existentes e o manejo adequado.
O professor doutor da Faculdade de Cantareira de São Paulo, gerente técnico da Tradecorp Brasil, Marcio Domingues, fez a sua abordagem voltada a alta performance das lavouras, destacando o manejo fisiológico no alívio dos estresses abióticos. “A produtividade das culturas, no geral, é construída no ciclo fisiológico desde a semeadura, desenvolvimento vegetativo, florescimento, fixação e desenvolvimento da vagem até o enchimento dos grãos. Em todos esses processos há a necessidade de manejar para que se consiga elevar a produtividade”, explicou Domingues.
O posicionamento técnico ficou sob o comando do Representante Técnico de Vendas Bayer, Francisco Kirchner e do Gerente Regional de Vendas Sul Tradecorp, Rodrigo Kuhnen.
O encerramento do evento foi feito pelo presidente da Cravil Harry Dorow, que agradeceu a parceria e destacou, mais uma vez, o potencial produtivo da região e a importância desta troca de experiências para o desenvolvimento da agropecuária num contexto geral.
