Uma das novidades do Dia de Campo Cravil está na área destinada a cultura do arroz. Este ano, além das variedades tradicionais de arroz cultivados na região, materiais desenvolvidos pela Epagri, incluindo o mais recente, SCS 122 Miúra, a Cravil implantou dois ensaios com cultivares destinadas ao beneficiamento para arroz branco. “Temos o lançamento da cultivar da empresa Oryza, o Primoriso CL e também o material do Instituto Rio Grandense de Arroz, o Irga 424 CL. As duas variedades são de ciclo mais precoce que as cultivares tardias utilizadas em Santa Catarina”, explicou o engenheiro agrônomo Cravil, Gentil Colla Junior.

A cultivar Irga já é de conhecimento de alguns produtores do Vale do Itajaí, mas não obteve bom desempenho em outras oportunidades. Contudo, o lançamento Primoriso CL, por enquanto, está entregando o que promete em termos de lavoura: boa sanidade e perfilhamento adequado. “O Rio Grande do Sul é o grande produtor dessas cultivares que se destinam ao arroz branco, em nossa região ainda não encontramos um material que se adeque a nossa realidade, por isso, a importância destes ensaios, avaliando de forma técnica o desenvolvimento delas no Polo Tecnológico”, ressaltou Colla.

Ao todo, serão nove variedades de arroz expostas no Polo Tecnológico Cravil. Atualmente, 60% da área de cultivo de arroz na região do Vale do Itajaí utilizam a cultivar SCS 121 CL, outros 20% optaram pelo SCS 122 Miúra e os outros 20% se dividem entre as outras variedades Epagri.

Curva de Densidade

Outra parcela que deve chamar a atenção dos produtores na área de arroz no Dia de Campo Cravil é o ensaio da curva de densidade da cultivar SCS 122 Miúra. “Sempre que temos uma nova variedade no mercado procuramos identificar a densidade ideal para se conseguir a melhor produtividade. Ou seja, quantos quilos de semente são necessários por hectare para que a variedade expresse o máximo de componentes de rendimento: perfilhos, panícula, grão e peso de grão”, explicou o engenheiro agrônomo Cravil, Gentil Colla Junior.

Algumas cultivares, as mais antigas em sua maioria, tinham como curva ideal 180 quilos de semente por hectare. Atualmente a curva está entre 110 e 120 quilos de semente por hectare, número que deve se confirmar também para a cultivar SCS 122 Miúra na avaliação feita no Polo Tecnológico Cravil. A safra 2017/2018 é o primeiro ano de lavouras comerciais para esse material, o segundo da Cooperativa na produção de sementes.

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